terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Um jeito hacker de ser
Algumas palavras ganham o imaginário popular por conta de um intenso uso pela mídia, mas com significados equivocados, quase que opostos aos seus sentidos originais. Para a maioria, os hackers são aqueles nerds que invadem os computadores para roubarem senhas, dinheiro ou realizarem operações fraudulentas. A palavra hacker, contudo, surge no meio dos programadores de computador para designar aqueles que se dedicam com entusiasmo ao que fazem nesse campo. Steven Levy, em um interessante livro sobre a história da computação, afirma que os hackers trabalham de forma aficcionada para “tomar as máquinas em suas mãos para melhorar as próprias máquinas e o mundo”.
Foi o esforço coletivo e colaborativo dessa turma que possibilitou a criação e a presença da internet em quase todo o planeta. No entanto, muito ainda se tem que avançar em termos de políticas públicas para que, de fato, todos as classes sociais tenham acesso a ela. No Brasil, são importantes as ações do governo federal, como o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e o projeto “Um Computador por Aluno” (UCA), este em implantação em fase piloto, em diversos estados brasileiros. Também merecem destaques as discussões sobre o Marco Civil da Internet e a necessária reforma da Lei de Direito Autoral que, depois da recente consulta pública, deverá ser consolidada e encaminhada ao Congresso.
Iniciativas como essas, contudo, precisam estar acompanhadas de uma reflexão mais profunda sobre os valores éticos contemporâneos. Isso porque não podemos pensar na utilização dessas redes simplesmente com o objetivo de transformar cada cidadão em apenas mais um mero consumidor, seja de produtos ou de informações. Pensar para além dessa estreita lógica do consumo é um desafio cotidiano e tem nos movido a pesquisar sobre a temática da chamada “ética hacker”, expressão cunhada pelo filósofo finlandês Pekka Himanen em livro de mesmo nome.
Nosso pressuposto é que uma nova cultura se estabelece a partir da forma de trabalhar dessa turma, tendo a paixão, o trabalho solidário e colaborativo como elementos socialmente necessários para a construção de um mundo sustentável. Essa forma de trabalhar – exemplarmente representada pelas bem sucedidas iniciativas do movimento software livre com o desenvolvimento do sistema operacional GNU/Linux, da Wikipedia, entre tantos outras – vem demonstrando que a sua motivação reside no alcance social de suas ações. Assim, pensamos a cultura hacker como um novo campo de luta pela socialização dos bens culturais e científicos, a partir do resgate do trabalho colaborativo e apaixonado, do incentivo à circulação plena de ideias e descobertas, do livre acesso ao conhecimento e a intensificação da criação.
A troca permanente de informações e conhecimentos possibilita a implantação de um círculo virtuoso de produção coletiva, inspirado na ideia de que conhecimento e cultura não são bens tangíveis e escassos, que ao serem consumidos se exaurem. Ao contrário, quanto mais eles circulam e são trocados, mais a criação é estimulada. Atribui-se a Bernard Shaw uma excelente frase que serve de metáfora para essa discussão: “Se você tem uma maçã e eu tenho uma maça, e nós trocamos as maçãs, então você e eu teremos uma maça. Mas se você tem uma ideia e eu tenho um ideia, e nos trocamos essas ideias, então cada um de nós terá duas ideias”. Complemento: cada um de nós terá pelo menos duas ideias, pois nada melhor do que a troca de ideias para a criação de muitas outras.
Assim, entretenimento, trabalho, cultura, educação, ciência, tecnologia, enfim, todos os campos podem e devem estar imersos nesses princípios, onde o prazer do fazer seja o grande combustível de todos, tendo a solidariedade, a generosidade e a mobilização colaborativa como forma de pensar e agir na construção de uma sociedade justa e democrática. Assumir na sua plenitude o nosso ativista jeito hacker de ser constitui-se uma atitude política de inserção social nessa rede.
Enviado para o jornal A Tarde em 17.10.2010.
Publicado em 25.10.2010, pag. 02.
Página do jornal, em pdf.
Replicado no jornal da Ciência Hoje on line.
O que é Software Livre
Software Livre, ou Free Software, é o software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. A forma usual de um software ser distribuído livremente é sendo acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD), e com a disponibilização do seu código-fonte.
Software Livre é diferente de software em domínio público. O primeiro, quando utilizado em combinação com licenças típicas (como as licenças GPL e BSD), garante os direitos autorais do programador/organização. O segundo caso acontece quando o autor do software renuncia à propriedade do programa (e todos os direitos associados) e este se torna bem comum.
O Software Livre como movimento organizado teve início em 1983, quando Richard Stallman (foto acima) deu início ao Projeto GNU e, posteriormente, à Free Software Foundation.
Software Livre se refere à existência simultânea de quatro tipos de liberdade para os usuários do software, definidas pela Free Software Foundation. Veja abaixo uma explicação sobre as 4 liberdades, baseada no texto em português da Definição de Software Livre publicada pela FSF:
As 4 liberdades básicas associadas ao software livre são:
- A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0)
- A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
- A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2).
- A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.Um programa é software livre se os usuários tem todas essas liberdades. Portanto, você deve ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um em qualquer lugar. Ser livre para fazer essas coisas significa (entre outras coisas) que você não tem que pedir ou pagar pela permissão, uma vez que esteja de posse do programa.
Você deve também ter a liberdade de fazer modifcações e usá-las privativamente no seu trabalho ou lazer, sem nem mesmo mencionar que elas existem. Se você publicar as modificações, você não deve ser obrigado a avisar a ninguém em particular, ou de nenhum modo em especial.
A liberdade de utilizar um programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica utilizar o software em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem que seja necessário comunicar ao desenvolvedor ou a qualquer outra entidade em especial.
A liberdade de redistribuir cópias deve incluir formas binárias ou executáveis do programa, assim como o código-fonte, tanto para as versões originais quanto para as modificadas. De modo que a liberdade de fazer modificações, e de publicar versões aperfeiçoadas, tenha algum significado, deve-se ter acesso ao código-fonte do programa. Portanto, acesso ao código-fonte é uma condição necessária ao software livre.
Para que essas liberdades sejam reais, elas tem que ser irrevogáveis desde que você não faça nada errado; caso o desenvolvedor do software tenha o poder de revogar a licença, mesmo que você não tenha dado motivo, o software não é livre.
FONTE:
http://br-linux.org/faq-softwarelivre/Aprovado projeto que prioriza compra SOFTWARE LIVRE na administração pública
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 24, a proposta que garante preferência para software livres na contratação de bens e serviços de informática pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e os municípios. A medida consta de substitutivo da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) ao Projeto de Lei 2269/99, do deputado Walter Pinheiro (PT-BA), e outros seis apensados.
Pelo texto, software livre é definido como aquele que garante a qualquer usuário, sem custos adicionais, a execução do programa para qualquer fim, a redistribuição de cópias, o estudo de seu funcionamento, permitindo a sua adaptação às necessidades do usuário, seu melhoramento e a publicação dessas melhorias, e o acesso ao código fonte.
Para a relatora, a adoção de software livre possui três objetivos: aumentar a competitividade da indústria nacional de software, oferecer condições de capacitação para trabalhadores do setor e diminuir o gasto público com o licenciamento de programas de computador. “Estima-se que o Estado, em todos os seus níveis, gaste cerca de 2 bilhões de dólares por ano com pagamento de aluguel de licenças de programas-proprietários”, afirmou Erundina.
O substitutivo altera a Lei de Licitações (Lei 8.666/93). Segundo a lei, para a contratação de bens e serviços de informáticas, a administração deve adotar obrigatoriamente a licitação do tipo “técnica e preço”. A proposta estabelece que, adicionalmente, a administração deverá observar a preferência a programas de computador livres e com formatos abertos de arquivos.
Pelo texto, software livre é definido como aquele que garante a qualquer usuário, sem custos adicionais, a execução do programa para qualquer fim, a redistribuição de cópias, o estudo de seu funcionamento, permitindo a sua adaptação às necessidades do usuário, seu melhoramento e a publicação dessas melhorias, e o acesso ao código fonte.
Para a relatora, a adoção de software livre possui três objetivos: aumentar a competitividade da indústria nacional de software, oferecer condições de capacitação para trabalhadores do setor e diminuir o gasto público com o licenciamento de programas de computador. “Estima-se que o Estado, em todos os seus níveis, gaste cerca de 2 bilhões de dólares por ano com pagamento de aluguel de licenças de programas-proprietários”, afirmou Erundina.
O substitutivo altera a Lei de Licitações (Lei 8.666/93). Segundo a lei, para a contratação de bens e serviços de informáticas, a administração deve adotar obrigatoriamente a licitação do tipo “técnica e preço”. A proposta estabelece que, adicionalmente, a administração deverá observar a preferência a programas de computador livres e com formatos abertos de arquivos.
Conforme o texto, formato aberto de arquivo é aquele que: possibilita a comunicação entre aplicativos e plataformas; pode ser adotado sem quaisquer restrições ou pagamento de direitos; pode ser implementado de forma plena e independente por distintos fornecedores de programas de computador, em múltiplas plataformas, sem qualquer remuneração relativa à propriedade intelectual. A contratação de programas-proprietários só ocorrerá no caso de “justificada inadequação” do software livre. Neste caso, a avaliação das propostas deverá considerar os custos totais, incluindo instalação, licenciamento, instalação e suporte.
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será apreciada ainda pelas comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. As informações são da Agência Câmara.
FONTE: http://softwarelivre.ceara.gov.br/noticias/aprovado-projeto-que-prioriza-compra-software
FONTE: http://softwarelivre.ceara.gov.br/noticias/aprovado-projeto-que-prioriza-compra-software
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
O que são Redes Sociais Virtuais Federadas?
A grande coisa sobre sistemas federados é que qualquer um pode participar. Qualquer pessoa, empresa ou organização pode possuir um site e fazer parte da Web. Qualquer pessoa ou empresa pode possuir e executar o seu servidor de e-mail.
Além disso, detalhes de implementação são escondidos, e sob seu controle. Ninguém precisa se preocupar sobre como funciona seu servidor de e-mail. Suas escolhas de como executar o seu e-mail (Gmail? Sistema de email da empresa? Seu próprio site vaidoso? E-mail ISP?) São vastas. Preços por e-mail são baixíssimos porque há muita concorrência.
Há outras grandes coisas sobre sistemas federados. Eles são extremamente robustos. Eles incentivam a inovação técnica. Eles são mais seguros.
Mas as nossas tecnologias de redes sociais atuais não funcionam assim, não mesmo. Do ponto de vista de um site de rede social típico, se você não tiver uma conta no site, você não existe. A única maneira dos seus amigos naquele site interagirem com você é convidando você a participar do site. Apesar do fato de que existem centenas de outros sites de redes sociais na internet, quase todos funcionam como se não houvesse nenhuma outra rede social na Web.
Fonte: http://softwarelivre.org/aurium/blog/o-que-sao-redes-sociais-virtuais-federadas
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
HISTÒRIA DA TECNOLOGIA NA SALA DE AULA
Após algum tempo são lançadas políticas públicas de introdução da nova tecnologia nos sistemas escolares, terminando pela adoção limitada por professores, sem a ocorrência de ganhos acadêmicos significativos. Em cada ciclo, uma nova seqüência de estudos aponta prováveis causas do pouco sucesso da inovação, tais como falta de recursos, resistência dos professores, burocracia institucional, equipamentos inadequados.
Após algum tempo surge outra tecnologia e o ciclo recomeça, com seus defensores argumentando que foram aprendidas as lições do passado, que os novos recursos tecnológicos são mais poderosos e melhores que os anteriores, podendo realizar coisas novas, conforme demonstram novas pesquisas. E o ciclo fecha-se novamente com uso limitado e ganhos educacionais modestos.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
PROJETO UCA- UM COMPUTADOR POR ALUNO/ A inclusão digital através da escola pública
Inseridas num contexto mais amplo de políticas públicas em educação e tecnologias, no qual se situam os Parâmetros Curriculares Nacionais e as Orientações Curriculares Nacionais.
Segue algumas perguntas respondidas no site : http://www.lec.ufrgs.br/index.php/Projeto_UCA_-_Um_Computador_por_Aluno
Minha escola também pode participar?
A distribuição de laptops em larga escala depende da boa execução do plano piloto e do processo de licitação em andamento. Por enquanto, há apenas protótipos em fase experimental, cujo número limita-se à utilização nas escolas-pólo. Para 2008, está prevista a realização de uma licitação para a compra de 150 mil laptops que serão utilizados na próxima fase do projeto, mas as escolas participantes dessa fase já foram selecionadas pelo Ministério da Educação.
Por que nos baseamos nos PCNs?
As normas que regulamentam o sistema de ensino no Brasil são extremamente democráticas. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira assegura à cada comunidade escolar a liberdade e a responsabilidade pelo planejamento e pela realização de seu próprio projeto político-pedagógico. Os PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais – alinham-se com a perspectiva da construção do conhecimento, apresentando uma abordagem aberta do currículo e observando a enorme diversidade cultural brasileira. Privilegiam a interdisciplinaridade e definem como conteúdo curricular conceitos, atitudes e habilidades, valorizando aspectos como convivência, cooperação e solidariedade.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Dê o seu melhor!
De O Seu Melhor Raiz Coral
PARE UM MINUTO, OLHE AO SEU REDOR.
PERDEMOS TANTO, COM MEDO DE SORRIR.
PORQUE, HÁ TÃO POUCA EMOÇÃO ?
SE UM SORRISO AMIGO, FAZ OUTRO EXISTIR.
É TEMPO, DE SE ESTENDER A MÃO.
POIS BUSCAMOS JUNTOS, A MESMA SOLUÇÃO.
NÃO, DEVEMOS DESANIMAR, UM MUNDO MELHOR
SÓ DEPENDE DE NÓS.
DÊ O SEU MELHOR, ISSO É O QUE DEUS QUER.
FAÇA ALGUÉM FELIZ, E ALGUÉM TAMBÉM FARÁ POR VOCÊ!
PESSOAS, VÃO SEM DIREÇÃO.
NEM UM OMBRO AMIGO,
UM POUCO DE ATENÇÃO,
MAS, DEVEMOS VER COM O CORAÇÃO.
QUE DAR É BEM MELHOR QUE RECEBER.
DÊ O SEU MELHOR, ISSO É O QUE DEUS QUER.
FAÇA ALGUÉM FELIZ, E ALGUÉM TAMBÉM FARÁ POR VOCÊ!
PARE UM MINUTO, OLHE AO SEU REDOR.
PERDEMOS TANTO, COM MEDO DE SORRIR.
PORQUE, HÁ TÃO POUCA EMOÇÃO ?
SE UM SORRISO AMIGO, FAZ OUTRO EXISTIR.
É TEMPO, DE SE ESTENDER A MÃO.
POIS BUSCAMOS JUNTOS, A MESMA SOLUÇÃO.
NÃO, DEVEMOS DESANIMAR, UM MUNDO MELHOR
SÓ DEPENDE DE NÓS.
DÊ O SEU MELHOR, ISSO É O QUE DEUS QUER.
FAÇA ALGUÉM FELIZ, E ALGUÉM TAMBÉM FARÁ POR VOCÊ!
PESSOAS, VÃO SEM DIREÇÃO.
NEM UM OMBRO AMIGO,
UM POUCO DE ATENÇÃO,
MAS, DEVEMOS VER COM O CORAÇÃO.
QUE DAR É BEM MELHOR QUE RECEBER.
DÊ O SEU MELHOR, ISSO É O QUE DEUS QUER.
FAÇA ALGUÉM FELIZ, E ALGUÉM TAMBÉM FARÁ POR VOCÊ!
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Cibercultura
Pensar a ciberculturaé entrar em contraste como os modelos que envolvem o padrão tradicionalista de escola e ensino, é compreender com clareza o significado de tecnologia. Essa palavra vem do téchne (arte, destresa) e logos (palavra, fala, razão).
A inteligência coletiva baseia-se, segundo Lèvy em ditos básicos que se traduzem no fato de que “cada um sabe algo, nunca se sabe tudo e que todo o saber está na humanidade”. Ditos aparentemente óbvios, mas que no dia-a-dia escolar são freqüentemente esquecidos, transformando a escola em um lugar de insatisfação.
A chegada do “novo” sempre espanta as pessoas e com a Internet nas Escolas Públicas não foi distinto.
Sendo assim, é quase impossível se falar de Tecnologia sem decorrer pelo campo do currículo, visto que ele assessora a um papel particular, que traça os rumos da escola, o papel político do professor e aluno, a maneira como este conhecimento deve ser concebido e realizado.
A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas, por vezes consideradas
como extensões do corpo, à máquina a vapor, que mudou hábitos e instituições, ao
computador que trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos
ajuda, nos completa, nos amplia...facilitando nossas ações, nos transportando, ou mesmo nos
substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora nos fascinam, ora nos
assustam. (FRÓES, 1998: 01).
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX.
BONILLA, Maria Helena. A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX. In: PRETTO, Nelson De Luca. Tecnologias e novas educações. Salvador: EDUFBA, 2005. p. 70-81.
A autora do texto “A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico do século XX”, Maria Helena Silveira Bonilla, começa falando das transformações complexas vivenciadas atualmente devido a vários motivos existentes no mundo moderno, entre eles a facilidade das informações para um número maior de pessoas, ou pelo simples fato de em tempos passados este ritmo não ser tão rápido.
Bonilla segue em seu texto explicando a razão pela qual estas transformações estão ocorrendo, seja por causa da cultura, seja pelas formas de relações sociais. Para ela, “é nesse complexo, nessa teia de relações que estão inseridos os processos educativos e, em particular, a escola”. As instituições de ensino, para Stoer, Cortesão, et al. (2001:241), “ao mesmo tempo em que sofre essas influências (de um todo à uma parte), pode também influir nestes tempos e espaços, à medida que for se abrindo para a ressignificação das concepções mecanicistas sobre o pensamento, o conhecimento e a comunicação que impregnam o sistema educacional e todas as outras instituições sociais e políticas”. Ou seja, uma abertura a um novo significado de acontecimentos através da mudança de visão de mundo, ocorrerá conseqüentemente, transformação dentro da escola, em conjunto é claro, das transformações sociais.
OS CONCEITOS DE VERDADE E REALIDADE
A idéia de ordem, de acordo com Bohm (1989:143), só acontece quando há mudanças sociais. Na cosmovisão Medieval, “a natureza, o homem e a sociedade eram vistos como uma imagem da ordem eterna, sendo que a relação entre eles, as leis, a moral e a ética estavam apoiadas na religião e na filosofia”. Na Moderna, “as formas de pensamento e de conceitualização estão relacionados à linguagem e às tecnologias da escrita”. A impressão de textos, livros e enciclopédias, auxiliou a educação universal e “possibilitou também que a demostração visual preponderasse sobre a discussão verbal, concentrando a atividade cientifica no manuseio e analise de mapas, desenhos, gráficos (...), tidos como precisos e confiáveis, porque impressos uniformemente e não dependentes do talento do copista”. Frente as atuais mudanças e questionamentos ocorridas no modelo científico e tecnológico, a então noção de ordem sofrerá novos significados, levando a uma nova cosmovisão, segundo Bonilla.
A PRÁXIS PEDAGÓGICA
Para a autora, a escola, mesmo admitindo as diferenças, continua conduzindo a uma unidade, continua hegemônica e tratando como se todos fossem e vivessem de uma mesma estrutura, uma mesma cultura. “Enquanto a noção de ordem da escola é a da modernidade, a noção de ordem do mundo fora da escola tende a ser a da cosmovisão contemporânea, que já se faz presente em muitos âmbitos da vida, principalmente da vida dos jovens-alunos. Os altos índices de reprovação e evasão escolar têm demostrado que não existe comunicação entre esses dois mundos e que essa não-comunicação, esse não-convívio pacífico entre as diferentes noções de ordem é que tem feito com que a escola esteja em crise e que tem levado a Educação a enclausurar-se num processo fechado, formalista”. A importância de se entender educação de forma mais ampla, além do espaço educacional, é pelo fato do ser humano estar em constante aprendizado, mesmo fora deste espaço. A troca de informações, conteúdos e experiências, é à base da aprendizagem e da vida. Sem essa interação é muito mais difícil de conviver e viver na sociedade.
BONILLA, Maria Helena. A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX. In: PRETTO, Nelson De Luca. Tecnologias e novas educações. Salvador: EDUFBA, 2005. p. 70-81.
BONILLA, Maria Helena. A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX. In: PRETTO, Nelson De Luca. Tecnologias e novas educações. Salvador: EDUFBA, 2005. p. 70-81.
sábado, 11 de setembro de 2010
Estudo Errado
ESTUDO ERRADO
Gabriel O Pensador
Gabriel O Pensador
Eu tô aqui Pra quê?
Será que é pra aprender?
Ou será que é pra sentar, me acomodar e obedecer?
Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater
Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever
A professora já tá de marcação porque sempre me pega
Disfarçando espiando colando as prova dos colegas
E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo
E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo
Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude
Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!"
Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi
Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde
Ou quem sabe aumentar minha mesada
Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)
Não. De mulher pelada
A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada
E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)
A rua é perigosa então eu vejo televisão
(Tá lá mais um corpo estendido no chão)
Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação
- Ué não te ensinaram?
- Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil
Em vão, pouco interessantes, eu fico pu..
Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio
(Vai pro colégio!!)
Então eu fui relendo tudo até a prova começar
Voltei louco pra contar:
Manhê! Tirei um dez na prova
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição
Não errei nenhuma questão
Não aprendi nada de bom
Mas tirei dez (boa filhão!)
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Decoreba: esse é o método de ensino
Eles me tratam como ameba e assim eu não raciocino
Não aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatos
Desse jeito até história fica chato
Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo
Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo
Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente
Eu sei que ainda num sou gente grande, mas eu já sou gente
E sei que o estudo é uma coisa boa
O problema é que sem motivação a gente enjoa
O sistema bota um monte de abobrinha no programa
Mas pra aprender a ser um ingonorante (...)
Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir)
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre
Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste
- O que é corrupção? Pra que serve um deputado?
Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!
Ou que a minhoca é hermafrodita
Ou sobre a tênia solitária.
Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...)
Vamos fugir dessa jaula!
"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?)
Não. A aula
Matei a aula porque num dava
Eu não agüentava mais
E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais
Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam
(Esse num é o valor que um aluno merecia!)
Íííh... Sujô (Hein?)
O inspetor!
(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)
Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar
E me disseram que a escola era meu segundo lar
E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente
Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!
Então eu vou passar de ano
Não tenho outra saída
Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida
Discutindo e ensinando os problemas atuais
E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais
Com matérias das quais eles não lembram mais nada
E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada
Manhê! Tirei um dez na prova
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição
Não errei nenhuma questão
Não aprendi nada de bom
Mas tirei dez (boa filhão!)
Encarem as crianças com mais seriedade
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade
Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância a exploração e a indiferença são sócios
Quem devia lucrar só é prejudicado
Assim cês vão criar uma geração de revoltados
Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio
Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...
Será que é pra aprender?
Ou será que é pra sentar, me acomodar e obedecer?
Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater
Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever
A professora já tá de marcação porque sempre me pega
Disfarçando espiando colando as prova dos colegas
E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo
E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo
Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude
Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!"
Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi
Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde
Ou quem sabe aumentar minha mesada
Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)
Não. De mulher pelada
A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada
E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)
A rua é perigosa então eu vejo televisão
(Tá lá mais um corpo estendido no chão)
Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação
- Ué não te ensinaram?
- Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil
Em vão, pouco interessantes, eu fico pu..
Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio
(Vai pro colégio!!)
Então eu fui relendo tudo até a prova começar
Voltei louco pra contar:
Manhê! Tirei um dez na prova
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição
Não errei nenhuma questão
Não aprendi nada de bom
Mas tirei dez (boa filhão!)
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Decoreba: esse é o método de ensino
Eles me tratam como ameba e assim eu não raciocino
Não aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatos
Desse jeito até história fica chato
Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo
Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo
Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente
Eu sei que ainda num sou gente grande, mas eu já sou gente
E sei que o estudo é uma coisa boa
O problema é que sem motivação a gente enjoa
O sistema bota um monte de abobrinha no programa
Mas pra aprender a ser um ingonorante (...)
Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir)
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre
Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste
- O que é corrupção? Pra que serve um deputado?
Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!
Ou que a minhoca é hermafrodita
Ou sobre a tênia solitária.
Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...)
Vamos fugir dessa jaula!
"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?)
Não. A aula
Matei a aula porque num dava
Eu não agüentava mais
E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais
Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam
(Esse num é o valor que um aluno merecia!)
Íííh... Sujô (Hein?)
O inspetor!
(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)
Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar
E me disseram que a escola era meu segundo lar
E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente
Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!
Então eu vou passar de ano
Não tenho outra saída
Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida
Discutindo e ensinando os problemas atuais
E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais
Com matérias das quais eles não lembram mais nada
E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada
Manhê! Tirei um dez na prova
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição
Não errei nenhuma questão
Não aprendi nada de bom
Mas tirei dez (boa filhão!)
Encarem as crianças com mais seriedade
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade
Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância a exploração e a indiferença são sócios
Quem devia lucrar só é prejudicado
Assim cês vão criar uma geração de revoltados
Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio
Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...
sábado, 4 de setembro de 2010
Biometria
A reportagem "Mais segurança com a IDENTIFICAÇÃO ELETRÔNICA", cujo texto encontra-se no "Caderno i", diz respeito ao uso da biometria na maioria das grandes empresas, e até mesmo na Câmara dos Deputados, para melhor controle de acesso e segurança.
Segundo o site infowester, biometria é o uso de características em mecanismos de identificação. Dentre estas características tem-se a íris, a retina, a impressão digital, a voz, o formato do rosto e a geometria da mão.
Como cada pessoa possui características biológicas diferentes das outras, como por exemplo a impressão digital, fez-se necessário o uso destas características para identificação.
Hoje no Brasil, a biometria passou a ser usada em documentos de identidade, e futuramente, nas eleições em substituição do título de eleitor,e usando a identificação por impressão digital.
Segundo o site infowester, biometria é o uso de características em mecanismos de identificação. Dentre estas características tem-se a íris, a retina, a impressão digital, a voz, o formato do rosto e a geometria da mão.
Como cada pessoa possui características biológicas diferentes das outras, como por exemplo a impressão digital, fez-se necessário o uso destas características para identificação.
Hoje no Brasil, a biometria passou a ser usada em documentos de identidade, e futuramente, nas eleições em substituição do título de eleitor,e usando a identificação por impressão digital.
Ao ler o texto, a primeira coisa que me veio na mente foi a palavra ÉTICA. Se o homem, fosse verdadeiro em suas palavras, cumprisse com o que diz, amasse as pessoas e tivesse amor próprio, com certeza não precisaria de toda uma estrutura para controlar a entrada e saída de pessoas do seu local de trabalho, controlar se verdadeiramente é você na marca digital para abrir um cofre ou se é mesmo você, não está passando por ninguém, por exemplo. Claro que não estou falando que a tecnologia da biometria não é importante, pois além destes fins. "A biometria, ao contrário do que se pode pensar, é uma técnica bastante antiga, utilizada pelos faraós egípcios que usavam a cor dos olhos, as cicatrizes, a arcada dentária, a cor dos cabelos e outros para identificarem determinadas pessoas"( por Gabriela Cabral, Equipe Brasil Escola). Seria uma outra possibilidade para o uso da biometria.
Na Pedagogia da autonomia, Paulo Freire comenta um pouco sobre a ética docente, segue abaixo uns trechos sobre alguns saberes educativos:
"Gostaria de sublinhar a nós mesmos, professores e professoras, a nossa responsabilidade ética no exercício de nossa tarefa docente. (...) necessária eticidade que conota expressivamente a natureza da pratica educativa, enquanto prática formadora (...). Da ética que condena o cinismo do discurso citado acima, que condena a exploração da força de trabalho do ser humano, que condena acusar por ouvir dizer,(...), falsear a verdade, iludir o incauto, golpear o fraco e indefeso, soterrar o sonho e a utopia, prometer sabendo que não cumprirá a promessa, testemunhar mentirosamente, falar mal dos outros pelo gosto de falar mal (...). É por esta ética inseparável da prática, jovens ou com adultos, que devemos lutar. E a melhor maneira de por ela lutar é vive-la em nossa prática, é testemunhá-la, vivaz, aos educandos em nossas relações com eles. (...). (...) me acho absolutamente convencido da natureza ética da prática educativa, enquanto prática especificamente humana." (FREIRE, Paulo; 1996)
Sujeitos Éticos:
"Quando, porém, falo da ética universal do ser humano estou falando da ética enquanto marca da natureza humana, enquanto algo absolutamente indispensável à convivência humana. (...). Frases como 'a realidade é assim mesmo, que podemos fazer?' ou 'o desemprego no mundo é uma fatalidade do fim do século' expressam bem o fatalismo desta ideologia e sua indiscutível vontade imobilizadora." (FREIRE, Paulo; 1996)
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Alimento do Dia! Amigas!
Ninguém tem maior amor do que este: “dar a sua vida pelo seus amigos” (Jo. 15.13).
Na sociedade corrompida em que vivemos, onde os valores e princípios estão em crise, infelizmente perdeu-se o valor da amizade. As pessoas não conhecem o significado e nem a importância de se ter e ser um amigo.
Na sociedade corrompida em que vivemos, onde os valores e princípios estão em crise, infelizmente perdeu-se o valor da amizade. As pessoas não conhecem o significado e nem a importância de se ter e ser um amigo.
Temos alguns exemplos bíblicos que retratam e falam sobre esse nobre sentimento, que na Bíblia chama-se de “Phileo”, que é o amor fraterno.
O primeiro exemplo é o de Rute. Ela perdeu o seu marido e, em meioa a crise, poderia ir embora e deixar Noemi, sua sogra. Mas, ela sabia o valor da amizade e conhecia esse tipo de amor. Noemi disse à Rute que ela era livre para partir, mas Rute respondeu: "Não me instes para que te deixe e me afaste de ti; pois onde quer que fores, irei eu e, onde quer pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus" (Rt. 1.16).
Isso não é utopia, foi um fato e é real. A atitude de Rute trouxe recompensa para ela. O seu testemunho e a sua postura atraiu um homem que casou-se com ela e restaurou a sua vida, e dela veio a descendência do rei Davi.
Outro exemplo de amizade é o do próprio Davi com Jônatas, filho de Saul. "Jônatas e Davi fizeram uma aliança; porque Jônatas o amava como a sua própria alma" (I Sm.18.3). Eles não eram irmãos, mas o próprio Davi falou que “há amigos mais chegados do que irmãos”; e que “em todo tempo ama o amigo, e na angústia ele se faz irmão”.
Precisamos resgatar esses modelos de amizade para nós. O nosso mestre Jesus nos ensinou o valor da amizade, porque Ele deu a sua vida pelos seus amigos; Ele nos chamou de amigos. Vamos aprender com ele a viver esse sentimento, porque isso nos remete ao seu mandamento, que é amar o nosso próximo, como a nós mesmos. Deixemos de lado todo egoísmo, toda inveja e auto-suficiência, para que possamos viver usufruindo da bênção da Amizade.
O primeiro exemplo é o de Rute. Ela perdeu o seu marido e, em meioa a crise, poderia ir embora e deixar Noemi, sua sogra. Mas, ela sabia o valor da amizade e conhecia esse tipo de amor. Noemi disse à Rute que ela era livre para partir, mas Rute respondeu: "Não me instes para que te deixe e me afaste de ti; pois onde quer que fores, irei eu e, onde quer pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus" (Rt. 1.16).
Isso não é utopia, foi um fato e é real. A atitude de Rute trouxe recompensa para ela. O seu testemunho e a sua postura atraiu um homem que casou-se com ela e restaurou a sua vida, e dela veio a descendência do rei Davi.
Outro exemplo de amizade é o do próprio Davi com Jônatas, filho de Saul. "Jônatas e Davi fizeram uma aliança; porque Jônatas o amava como a sua própria alma" (I Sm.18.3). Eles não eram irmãos, mas o próprio Davi falou que “há amigos mais chegados do que irmãos”; e que “em todo tempo ama o amigo, e na angústia ele se faz irmão”.
Precisamos resgatar esses modelos de amizade para nós. O nosso mestre Jesus nos ensinou o valor da amizade, porque Ele deu a sua vida pelos seus amigos; Ele nos chamou de amigos. Vamos aprender com ele a viver esse sentimento, porque isso nos remete ao seu mandamento, que é amar o nosso próximo, como a nós mesmos. Deixemos de lado todo egoísmo, toda inveja e auto-suficiência, para que possamos viver usufruindo da bênção da Amizade.
Sou muito feliz por ter amigos, e por poder chamá-los assim. Ainda que haja decepção, ainda que muitas vezes não sejamos correspondidos naquilo que gostaríamos; eu sei que esse é o caminho certo, porque esse princípio foi criado por Deus. Mas, muito mais do que ter amigos, eu quero ser AMIGA, para que as pessoas possam ter sombra, possam ter alento, possam ter refrigério; porque foi para isso que Deus me chamou.
Autora:Késsia Michelle
Ao ler essa "reportagem" não pensei duas vezes em colocar no meu blog e estreá-lo!
Como muitas optaram por publicar temas sobre educação, tecnologia ( que esta inserida tbm na Educação), artes e entre outros, resolvi, eu, trazer reflexões para momentos específicos da vida!
Espero de todo coração contribuir para o crescimento de todos vocês!
Um grande beijoo!
Assinar:
Postagens (Atom)